14 de nov. de 2013

A Perda

A Perda
por João Marcelo Fabrício Otaviano


    Lágrimas, dor e aflição de quando perdemos algo do coração. São como duas correntes de vidro que rasgam sem perdão, e num ligeiro vento que sopra suas emoções varridas para um poção pertencente a ilusões e escuridões. Para cada luz quê se acende em honra, as esperanças, dores e lamentações aumentam e trazem fantasmas nas formas de lembranças. Sua felicidade se despedaça como vidros caídos, sim, e acaba por perder sempre o destino, e por mais que eu procure não sei porque, mas ainda sobra esperança e mesmo que elas fiquem escondidas na lama. Por mais que minha alma a deseje, acho que nem em meus pesadelos vejo algo tão terrível nessa realidade que anda: olho em volta e vejo pessoas felizes e não sei porque.  Se a minha alma já maculada pelo desespero e paixão detesta admitir, as vezes não temos solução a não ser ver aquilo que mais ama desabar em suas mãos. Perdas são como pesadelos que nunca acabam, não importando a razão.

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