A Perda
por João Marcelo Fabrício Otaviano
Lágrimas, dor e aflição de quando perdemos algo do coração. São
como duas correntes de vidro que rasgam sem perdão, e num ligeiro vento que
sopra suas emoções varridas para um poção pertencente a ilusões e escuridões. Para
cada luz quê se acende em honra, as esperanças, dores e lamentações aumentam e
trazem fantasmas nas formas de lembranças. Sua felicidade se despedaça como
vidros caídos, sim, e acaba por perder sempre o destino, e por mais que eu
procure não sei porque, mas ainda sobra esperança e mesmo que elas fiquem escondidas
na lama. Por mais que minha alma a deseje, acho que nem em meus pesadelos vejo
algo tão terrível nessa realidade que anda: olho em volta e vejo pessoas
felizes e não sei porque. Se a minha
alma já maculada pelo desespero e paixão detesta admitir, as vezes não temos
solução a não ser ver aquilo que mais ama desabar em suas mãos. Perdas são como
pesadelos que nunca acabam, não importando a razão.
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